Pessoal,
pela primeira vez posto em meu blog um texto que não é de minha autoria, mas que eu bem que gostaria de ter escrito. É do meu amigo, Pr. Marcelo Ferreira, da PIB de Piracicaba.
O existencialista é antropocêntrico. Começa com H maiúsculo. Fascinado pela criatura! Seu alvo é o homem.
Sua fala é bela. Suas palavras, sedutoras. No meio da dureza ele revela-se tão... sensível! “Queremos um significado!”, gritam seus poetas.
As angústias humanas, o absurdo do mundo e a subjetividade dão o campo harmônico por onde a melodia existencial nos toca. No refrão, um grito por significado intercalado pelas estrofes insignificantes da vida. Não é niilismo. É a tentativa de transcendê-lo.
Que sedutora pobreza! Esqueceram-se que no princípio, YHWH. EU SOU O QUE SOU. Senhor. Jeová, o Trino. Que criou ex-nihilo e do nada tudo se fez. Ignoraram descaradamente a inspirada constatação:
Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os Seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas! A ele seja a glória para sempre! (Rm 11.33-36)
Definitivamente, a base de reflexão do apóstolo é outra. Certamente, Outro. Tudo o que foi, existe e será, surgiu de e é para aquEle que é Outro. Antes de qualquer melodia reflexiva, consciente ou inconsciente, o silêncio já proclama Seu Nome. Ele não beijará os pés da Antropologia, seja ela social ou existencial.
Meninos mimados e chorões, fiquem em seus lugares e ouçam aquele que dos céus troveja! Por que se ajoelham no Panteão e pisam os pés nas Tábuas da Aliança? Por que fazem errar o povo do Cordeiro? Tenham cuidado para que o Zelo da Sua Casa não os consuma no meio de tanta tagarelice!
Sem Deus ou sem a Palavra de Deus (inspirada de forma verbal e plenária, e inerrante e infalível em seus registros originais), onde o existencialista enfatuado pretende chegar?
Na egolatria do significado e na ânsia de espraiar suas sensações sobre a realidade, mal percebe sua própria vaidade despida pelo desespero.
Ó existencialista, queres a verdade? Queres mesmo encontrá-la? “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?”
“VAIDADE DE VAIDADES”, disse o sábio, “TUDO É VAIDADE”.
O sábio era rei, e também pregador. Resolveu concluir o absurdo da terra. “AQUI ESTÁ A CONCLUSÃO”, disse, “BUSQUE AUTOCONHECIMENTO E ENCONTRE O SIGNIFICADO DA VIDA....” Ops! Será isto, mesmo? Ele disse: “TEMA A DEUS E OBEDEÇA AOS SEUS MANDAMENTOS, PORQUE ISSO É O ESSENCIAL PARA O HOMEM.”
Vou confessar: sou teísta. Sou vaidoso também. Afinal, por que você acha que escrevi este texto? Meu orgulho me incha mais ainda, nesta hora em que assumo: “sou teísta e cristão”.