E Jesus com seus discípulos foram convidados para um
casamento. Lá em Caná da Galileia. Era uma cidade pequena e simples, perto de
Cafarnaum. Tinha alguém ali que era amigo do Carpinteiro. E isso nos faz
pensar.
1.
Jesus tinha
tempo para seus amigos. Havia muitas demandas pressionando o Senhor logo no
início do seu ministério. Preparar os discípulos, manifestar a sua glória,
percorrer as aldeias da Palestina poeirenta. Fazer milagres, curas e sinais.
Mas Jesus conseguiu um espaço para ir com seus discípulos a uma festa de
casamento.
2.
Muita
gente gostava de ter Jesus por perto. Ele ainda não era famoso. Mal tinha
ele começado a se apresentar como o Messias. E você não convida para o seu
casamento alguém a quem não conhece e de quem não gosta. Eles o convidaram
porque Jesus era alguém com quem realmente gostariam de compartilhar aquele momento
especial. A imagem de um Jesus caricaturado, tipo o paranaense ‘Inri Cristo’
cai por terra com esta passagem. Quem chamaria o Inri para a sua festa?
3.
Jesus não
fazia diferença entre o “sagrado” e o “secular”. Para ele, a instituição do
casamento era uma coisa totalmente sagrada, desde o princípio. Não menos
sagrado, no entanto, era a festa que comemorava um casamento. Ele não hesitou
em usar as “talhas que os judeus usavam para a purificação” como toneis de
vinho. Se ele podia estar lá, se podia festejar alegremente com seus amigos,
tudo aquilo era santo.
4.
“Se você
não levar os problemas do seu casamento a Jesus, vai acabar levando-os para um
advogado” (Pr. Marcelo Ferreira,
PIB/Piracicaba). Aqueles noivos estavam começando suas vidas a dois e já
tinham um problema sério para resolver. Não era entre eles ainda, mas poderia
virar. “Eu sabia que deixar para a sua
mãe encomendar a bebida daria nisso; ela sempre com essa mania de economizar...” Pronto! Já virou discussão. Ao invés disso, levaram
o problema a quem poderia resolver. É verdade que foi Maria quem teve a ideia. Uma
ideia que salvou o casamento (como algumas vezes acontece com amigos que nos
aconselham nos momentos complicados).
5.
Jesus não
era um estraga-prazeres. Quem não conhece a Cristo, ainda hoje acha que ele
é um chato, que onde chega acaba com a festa. Este evento mostra justamente o
contrário. Quando o vinho que alegrava o casamento acabou, ele deu um jeito de
fazer a festa continuar. Pra dizer a verdade, festa onde Jesus não entra não
tem graça nenhuma. Nem graça nem Graça.
É isso: se Jesus está por perto, a festa é sempre melhor. Só quem o convida é que sabe.
Marcos, te admiro cada vez mais! Deus o abençoe! Darli
ResponderExcluirMuito bom. Geralmente tendemos a achar que Jesus é um "estraga festas", mas é totalmente o contrário.
ResponderExcluirÉ Marcos, essa reflexão é muito válida.
ExcluirTem até ministérios, obreiros, pastores que fazem festas, exercem a obra e não convidam Jesus. Irônico, né? Abraços, Kátia.
Muito boa a meditação!!!
ResponderExcluirObrigado por compartilhar conosco sobre a maravilhosa pessoa de Jesus.
ResponderExcluirSe Ele está presente, faz maravilhas. Seria ótimo ter Ele presente no nosso coração!
Deus te abençoe!
Eliel de MADRI.
Dios les continue bendiciendo.
ResponderExcluirLes dejo un saludo afectuoso de El Salvador Centroamerica, desde mi blog www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com