Entre as manias que assolam a igreja na nossa geração está a mania de questionar a Palavra de Deus.
Não é aquele questionamento genuíno, interessado em aprender, a investigação sincera de quem não sabe, mas quer descobrir. É a síndrome do comichão, tão bem denunciada por Paulo em 2 Timóteo 4:3-4. Não se trata de quem pergunta para entender, mas de quem pergunta para colocar em xeque.
São muitos os “pastores” e “ensinadores” que enveredam por esse caminho. Alguns são bem rebuscados. Sua senha de acesso são expressões como “precisamos ler a Bíblia com outros óculos”, “a gente não pode ter medo de fazer perguntas” e “será que é isso mesmo”?
Alguns, por medo de perder suas bases, ainda se afirmam “conservadores”. Mas não acreditam na Bíblia. Tratam-na como objeto de mera pesquisa. Para eles, a verdade não é absoluta. Ainda pregam, escrevem, dão entrevistas. Mas tem medo da verdade. Pergunte a eles o que acham de histórias como a de Jonas, dos milagres, das profecias ainda não cumpridas. Peça para que lhes responda sem rodeios se acreditam em um céu literal e um inferno literal. Peça uma resposta clara e objetiva sobre como uma pessoa pode ser salva ou sobre a segunda vinda de Cristo. Eles desviam. Mudam de assunto. Dizem (como já ouvi) que “esta não é a pergunta a ser feita”.
O primeiro teólogo liberal do mundo surgiu muito antes do que se imagina. Foi o diabo, no Éden, que lançou a moda de colocar em dúvida o que Deus fala. “É assim que Deus disse?” (Gênesis 3:1), sugeriu ele à Eva. O resto da história conhecemos bem.
Várias vezes tenho ouvido a mesma pergunta nos blogs, chats e fóruns por aí afora. A pergunta que tenho a fazer não é dirigida a Deus, mas a esses: de que lado vocês estão?
Marcos Senghi Soares
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