O Congresso Nacional nos brinda neste fim de ano com duas pérolas. Pacote de bondades para funcionários da Casa e a Lei da Palmada. Pelo texto aprovado, a partir desta lei o pai ou mãe que impingir “castigos físicos” deverá ser encaminhado para “medidas socioeducativas”. Na prática, é colocar em pé de igualdade o criminoso que agride e espanca seu filho e o pai que o corrige através de uma palmada.
Tenho apenas uma coisa a dizer: não posso esperar nada melhor de um mundo em decomposição em seus valores morais, éticos e sociais e em completa escuridão espiritual. Tentar misturar as estações é mais uma demonstração da ignorância e da cegueira na qual estão mergulhados os homens e mulheres que não conhecem a Deus.
Da mesma maneira como já se deturpou a questão homossexual, sugerindo-se que cristãos incitam a violência e o preconceito contra os que decidem seguir este caminho, agora se insinua que todo e qualquer tipo de castigo físico é violência doméstica. Como ninguém é favor de espancamentos, maus-tratos e tortura, fica mais fácil tornar a lei palatável ao conceito humanista de criação de filhos.
Não duvido que haja cristãos que não saibam criar seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Estou certo de que há abusos por parte de alguns, tanto naqueles que batem excessivamente e sem critério, como daqueles que adotaram a política do “Bananas-de-Pijamas” (os filhos derrubam a casa e a vida e nada acontece por parte dos pais). Também sou completamente a favor de que se tratem os espancadores de crianças com o máximo rigor que a legislação permita. Mas vou continuar a exercer o direito de criar meus filhos da maneira que achar mais correta, à luz da minha fé nas orientações da Palavra de Deus, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Entre esses princípios, encontro no livro de Provérbios:
13:24: Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.
22:15: A estultícia está ligada ao coração da criança; mas a vara da correção a afastará dele.
23:13,14: Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.
29:15: A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.
Para evitar qualquer dúvida, há também este:
19:18: Castiga a teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo.
Há duas possibilidades: ou Deus deveria ter consultado os especialistas em criação de filhos antes de mandar escrever Provérbios ou então esses especialistas são pretensiosos demais. Cabe a nós, pais, fazer a escolha que acharmos mais adequada e depois colhermos as conseqüências.
Agora, ninguém vai dizer que isto fere os direitos individuais? Isto é assunto para o legislativo dar pitaco?
Minha resposta é “não”. E a sua?
Marcos Senghi Soares
Concordo plenamente com suas palavras. Não preciso inserir nem acrescentar nada. Simplesmente resume o sentimento de um cidadão cristão.
ResponderExcluirperfeito ,concordo plenamente ..
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