Houve um tempo em que a CONEXÃO era total – full time. Todos os softwares eram hiper avançados. O sistema era perfeito.
Não havia vírus, nem antivírus. Os downloads eram ilimitados. As máquinas trabalhavam em capacidade e velocidade máxima, sem panes, sem queda de energia, sem perda de conexão. O acesso era irrestrito a todos os conteúdos perfeitos do universo, de graça e em tempo real. O Bondoso Programador desenvolveu algo espetacular; muito bom.
Mas, as máquinas (que tinham lá a sua inteligência) livremente, espontaneamente, deliberadamente e conscientemente acessaram sua própria destruição por conta e risco. Foram atraídas pelo brilhante ícone do orgulho e decididamente clicaram no egoísmo e na inveja. Rebelaram-se contra o Bondoso Programador do sistema que fez tudo com meticulosa perfeição e carinho.
O resultado? Vírus! Um vírus corrosivo, destruidor, mortal, que se espalhou por todo o HD, de todas as máquinas, travando cada uma delas. O que era perfeito foi infectado. Automaticamente um mecanismo de autodestruição progressiva foi acionado e tomou conta de todo o sistema de forma irreversível.
Fatalmente as máquinas perderam a conexão com o Servidor por período indeterminado e foram fadadas à destruição, no lixão das máquinas. Todavia, o Bondoso Programador resolveu dar o único jeito possível para recuperar os softwares infectados. Fez o Servidor, transformar-se em Servo para salvar a conexão. O Servidor puxou para si todo o vírus de todo o sistema, de todas as máquinas e se deixou destruir pelo mesmo. Ele sugou tudo e ficou com todo o prejuízo de todos os softwares...
Mas o Servidor era filho do Programador. E o Bondoso Programador revitalizou o Servidor do meio do lixão das máquinas dando início a um novo tempo, e outorgou a Ele toda capacidade e poder para reprogramar e reconectar todos os softwares destruídos, infectados, e desconfigurados, bastando um simples "enter" de vontade e fé de cada software: simples assim.
Pressionar livremente e convictamente a tecla “Enter” para entrar em conexão novamente com o Servidor. Um “enter” de arrependimento e fé para salvar a conexão e, por que não dizer, a própria existência.
Texto do Pr. Marcelo Ferreira, da PIB Piracicaba, publicado com autorização.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Perguntas - I Coríntios 1:20
Será que toda pergunta sobre Deus é válida? Como nos posicionar diante das dúvidas que temos em relação à nossa fé?
Mensagem pregada na Igreja Batista do Cambuí, em Campinas, dia 28 de agosto de 2011.
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Perguntas - I Coríntios 1:20 by Marcos Soares
Mensagem pregada na Igreja Batista do Cambuí, em Campinas, dia 28 de agosto de 2011.
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Perguntas - I Coríntios 1:20 by Marcos Soares
domingo, 28 de agosto de 2011
O Custo do Discipulado
A salvação é de graça, mas o discipulado tem um custo apresentado por Jesus em Lucas 9:23.
Mensagem pregada da Igreja Batista do Cambuí, em Campinas, dia 31 de julho de 2011.
O Custo do Discipulado (Lucas 9:23) - Marcos Soares by Marcos Soares
Mensagem pregada da Igreja Batista do Cambuí, em Campinas, dia 31 de julho de 2011.
O Custo do Discipulado (Lucas 9:23) - Marcos Soares by Marcos Soares
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
“É assim que Deus disse?”
Entre as manias que assolam a igreja na nossa geração está a mania de questionar a Palavra de Deus.
Não é aquele questionamento genuíno, interessado em aprender, a investigação sincera de quem não sabe, mas quer descobrir. É a síndrome do comichão, tão bem denunciada por Paulo em 2 Timóteo 4:3-4. Não se trata de quem pergunta para entender, mas de quem pergunta para colocar em xeque.
São muitos os “pastores” e “ensinadores” que enveredam por esse caminho. Alguns são bem rebuscados. Sua senha de acesso são expressões como “precisamos ler a Bíblia com outros óculos”, “a gente não pode ter medo de fazer perguntas” e “será que é isso mesmo”?
Alguns, por medo de perder suas bases, ainda se afirmam “conservadores”. Mas não acreditam na Bíblia. Tratam-na como objeto de mera pesquisa. Para eles, a verdade não é absoluta. Ainda pregam, escrevem, dão entrevistas. Mas tem medo da verdade. Pergunte a eles o que acham de histórias como a de Jonas, dos milagres, das profecias ainda não cumpridas. Peça para que lhes responda sem rodeios se acreditam em um céu literal e um inferno literal. Peça uma resposta clara e objetiva sobre como uma pessoa pode ser salva ou sobre a segunda vinda de Cristo. Eles desviam. Mudam de assunto. Dizem (como já ouvi) que “esta não é a pergunta a ser feita”.
O primeiro teólogo liberal do mundo surgiu muito antes do que se imagina. Foi o diabo, no Éden, que lançou a moda de colocar em dúvida o que Deus fala. “É assim que Deus disse?” (Gênesis 3:1), sugeriu ele à Eva. O resto da história conhecemos bem.
Várias vezes tenho ouvido a mesma pergunta nos blogs, chats e fóruns por aí afora. A pergunta que tenho a fazer não é dirigida a Deus, mas a esses: de que lado vocês estão?
Marcos Senghi Soares
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Terrorismo Evangélico
Falar no inferno agora é chamado de “terrorismo evangélico”. Esta crença em um céu real e um inferno real, tão contestada pelo homem pós-moderno chegou também aos púlpitos e livros cristãos. Seja na negação aberta e descarada, seja na sugestão de entrelinhas.
Ed René Kivitz, em seu livro sobre o Eclesiastes, afirma-se “tentado a concordar” com Madre Teresa de Calcutá, que dizia que “o inferno existe, mas está vazio”. Esta é uma alusão ao universalismo, falsa doutrina que ensina que no final Deus vai exercer um último ato de graça e salvar a todos da condenação eterna. Não que ele não pudesse ou não tivesse direito de fazer isso, mas nesse caso a Bíblia que temos nas mãos seria uma completa farsa. Pois é ela que afirma não apenas a existência real do lago de fogo como também o apresenta como o destino inexorável daqueles que não crêem no Evangelho da graça de Deus. Não pode haver lugar no coração de quem diz crer na Bíblia e viver para pregá-la para aceitar uma aberração como esta. Nenhuma pessoa séria flerta com tamanha bobagem.
Muitos criticam aqueles que foram salvos por medo de ir para o inferno. O ideal, dizem eles, é que eles tivessem vontade de ir para o céu. Agora, pensem bem: se uma pessoa está prestes a ser tragada pelas corredeiras de um rio furioso, já sem forças para alcançar a margem, o que você acha ocupa a sua mente? Escapar da morte ou sentar-se calmamente com a família para um almoço de domingo? Você acha mesmo fora de propósito que diante da evidência da morte trágica um ser humano queira simplesmente safar-se?
Terrorismo evangélico é não avisar às pessoas da realidade do inferno. A mensagem do Evangelho é o poder de Deus para a salvação. Mas que salvação é necessária para aqueles que não estão conscientes do perigo que correm? Será mesmo melhor para eles que troquemos os avisos do risco a que estão expostos pelo blá-blá-blá da autoajuda, da filosofia humana ou da terapia de Freud?
Marcos Senghi Soares
Marcos Senghi Soares
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Esse amor!
Não existe nada parecido com o amor de Deus. Diferente de qualquer área do conhecimento ou da atividade humana, quanto mais você experimenta dele, menos consegue explicá-lo. Quanto mais o sente, menos o conhece.
Os relacionamentos humanos são totalmente insuficientes para expressar completamente o amor de Deus. Podemos falar do amor de uma mãe por seus filhos. Mas encontraremos situações de abandono e maus tratos. Podemos cantar, como fazem os poetas, o amor apaixonado entre um homem e uma mulher. Mas haverá momentos rudes, dias de discórdias e afastamento. Podemos celebrar o amor fiel entre amigos antigos, mas ainda entre eles poderão surgir rixas e desentendimentos. A beleza do amor humano, comparada ao amor de Deus, é como a névoa da manhã, que se dissipa ante a luz do sol.
Pensar em Deus amando a Adão e Eva no Éden é relativamente fácil. A obra-prima da sua Criação perfeita. Deus olhava para os dois e podia dizer: “isso que eu fiz é muito bom”. Nunca tive essa experiência, mas penso que não seria difícil amar alguém perfeito. Sem decepções. Sem traições. Sem palavras duras. Apenas o amor, a camaradagem, o companheirismo, a comunhão plena.
Mas saber que Deus continuou a amá-los mesmo depois de pecarem complica a nossa imaginação. Como conciliar isso com a sentença de morte e separação que entrou em vigor no exato instante que comeram o fruto do conhecimento do bem e do mal? Amor e punição nos parecem completamente incongruentes. Quem ama não pune, pensamos. Quem ama faz vistas grossas ao pecado.
Bobagem. A história da humanidade prova exatamente o contrário. Deus não diminuiu seu amor por Adão e Eva em 1 mm (ou 1kg ou seja lá a medida que se queira usar) depois da queda. É por isso não compreendo o amor de Deus. Ele continua nos amando e provando isso a cada dia, mesmo que não seja possível para ele, por ser tão puro de olhos, ver o mal que está em mim (Habacuque 1:13). Ele não pode conviver com isso. Não suporta o pecado. Mas continua amando.
Não é injusto em condenar-me por causa do meu pecado. Mas porque me ama, providencia um meio para que nossa comunhão seja restaurada. Esta é a história da redenção. Um Deus de toda graça provendo recursos para satisfazer completamente sua justiça e santidade.
Sem nunca deixar de me amar.
Marcos Soares
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