Um dia desses topei com um texto falando sobre a eterna
briga entre o velho e o novo no que diz respeito ao louvor congregacional.
Achei
que o autor tinha captado exatamente o ponto: é tudo uma questão de gosto,
apesar de que também há certas coisas que não são fáceis de engolir de parte a
parte.
Era impossível traduzir a ideia original literalmente, então
fiz uma adaptação que mantivesse o “espírito da coisa”. É mais ou menos assim:
Um senhor viajava a
negócios sozinho e foi parar em uma igreja em uma grande cidade. Ao chegar em
casa, sua esposa lhe perguntou como tinha sido. Ele disse: “Foi quase igual à
nossa igreja, mas eles cantavam música “contemporânea”, como eles chamavam”.
“Música
contemporânea?” perguntou a mulher. “Como assim?”
“Ah, é um tipo de
hino, mas um pouquinho diferente”, disse o senhor.
“Mas, qual a
diferença?”
“Bom, é mais ou menos
assim: se eles fossem cantar ‘Batatinha quando nasce esparrama pelo chão’,
seria um hino. Agora, se fosse...
Batata, batata, batata, batatinha, batatinha, batatinha
Batatinha ô ô ô ô ô ô Batatinha ô ô ô ô ô ô
Quando quando nasce, quando quando nasce, nasce e nasce
Esparrama, esparrama pelo chão, pelo chão, pelo chão, e chão e chão.
E o nenenzinho põe, põe, põe, põe, põe, põe, põe,
A mão, a mãozinha, a mão santa, a mão bela, a mão, a mão, a mão
No coração (18 x)...
...aí já seria um
‘cântico contemporâneo’, entendeu?”
Na outra semana, um
jovem executivo, também em viagem, entrou em uma igreja mais tradicional.
Chegando em casa, o mesmo diálogo. A esposa pergunta como foi e ele responde
que foi tudo quase igual à igreja deles, mas eles cantavam “hinos
tradicionais”. “Como assim?”, pergunta a mulher.
“Ah, é um tipo de
cântico, um pouquinho diferente”, diz o rapaz.
“Mas, qual a
diferença?”
““Bom, é mais ou menos
assim: se eles fossem cantar ‘Batatinha quando nasce esparrama pelo chão’,
seria um cântico contemporâneo. Agora, se fosse...
1. Ó, Batata, a lide chama
Pelo
chão que esparramais;
Vinde
e vede a nós que embala
Com
canções angelicais
ESTRIBILHO
Ó,
tubérculo precioso, fonte que és de inspiração
Puro
infante gracioso, põe a mão no coração
2. Seja vós de nós dignada
Deste
fértil solo aqui
Tu,
batata aqui plantada
Alimento
produzi!
3. Que do doce sono embale
O
rebento a dormitar.
Que
procela alguma abale
Coração
a abraçar.
“Aí”, completa o
jovem, “já seria um ‘hino tradicional’”!
Olá Marcos. Muito engraçado esta matéria, não obstante ser verdadeira. Mas, brincadeiras à parte, creio que Deus recebe nossos cânticos que O louvam, quando fazemos de coração, no Espírito. Abraços.
ResponderExcluirBem explicado. Há! Há! Há!
ResponderExcluirA melhor reprodução!! rsrsrs
ResponderExcluirCreio que a diferença é mais ou menos assim:
ResponderExcluirde uns 10 anos para cá existem aqueles caras que enchem o carro de amigos e sai por aí com o volume a 140 decibéis, tocando músicas que ELES gostam de ouvir. Aí a gente fica pensando que o maior castigo seriam eles passarem um dia inteiro sendo obrigados a ouvirem Beethoven nos mesmos 140 decibéis.
O bom senso aqui é cada um gostar do que gosta e não tentar enfiar guela abaixo dos outros para serem obrigados a gostar também.
Prefiro ô ô ô
ResponderExcluirO cântico contem contem
Contemporâneo