quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Hino ou Cântico?


Um dia desses topei com um texto falando sobre a eterna briga entre o velho e o novo no que diz respeito ao louvor congregacional. 

Achei que o autor tinha captado exatamente o ponto: é tudo uma questão de gosto, apesar de que também há certas coisas que não são fáceis de engolir de parte a parte.

Era impossível traduzir a ideia original literalmente, então fiz uma adaptação que mantivesse o “espírito da coisa”. É mais ou menos assim:

Um senhor viajava a negócios sozinho e foi parar em uma igreja em uma grande cidade. Ao chegar em casa, sua esposa lhe perguntou como tinha sido. Ele disse: “Foi quase igual à nossa igreja, mas eles cantavam música “contemporânea”, como eles chamavam”.

“Música contemporânea?” perguntou a mulher. “Como assim?”

“Ah, é um tipo de hino, mas um pouquinho diferente”, disse o senhor.

“Mas, qual a diferença?”

“Bom, é mais ou menos assim: se eles fossem cantar ‘Batatinha quando nasce esparrama pelo chão’, seria um hino. Agora, se fosse...

Batata, batata, batata, batatinha, batatinha, batatinha
Batatinha ô ô ô ô ô ô  Batatinha ô ô ô ô ô ô
Quando quando nasce, quando quando nasce, nasce e nasce
Esparrama, esparrama pelo chão, pelo chão, pelo chão, e chão e chão.
E o nenenzinho põe, põe, põe, põe, põe, põe, põe,
A mão, a mãozinha, a mão santa, a mão bela, a mão, a mão, a mão
No coração (18 x)...
...aí já seria um ‘cântico contemporâneo’, entendeu?”

Na outra semana, um jovem executivo, também em viagem, entrou em uma igreja mais tradicional. Chegando em casa, o mesmo diálogo. A esposa pergunta como foi e ele responde que foi tudo quase igual à igreja deles, mas eles cantavam “hinos tradicionais”. “Como assim?”, pergunta a mulher.

“Ah, é um tipo de cântico, um pouquinho diferente”, diz o rapaz.

“Mas, qual a diferença?”

““Bom, é mais ou menos assim: se eles fossem cantar ‘Batatinha quando nasce esparrama pelo chão’, seria um cântico contemporâneo. Agora, se fosse...

1.      Ó, Batata, a lide chama
Pelo chão que esparramais;
Vinde e vede a nós que embala
Com canções angelicais

ESTRIBILHO
Ó, tubérculo precioso, fonte que és de inspiração
Puro infante gracioso, põe a mão no coração

2.       Seja vós de nós dignada
Deste fértil solo aqui
Tu, batata aqui plantada
Alimento produzi!

3.       Que do doce sono embale
O rebento a dormitar.
Que procela alguma abale
Coração a abraçar.

“Aí”, completa o jovem, “já seria um ‘hino tradicional’”!

Adaptado de http://www.apuritansmind.com/the-christian-walk/a-funny-little-story-about-hymns-and-praise-songs-by-author-unknown/

5 comentários:

  1. Olá Marcos. Muito engraçado esta matéria, não obstante ser verdadeira. Mas, brincadeiras à parte, creio que Deus recebe nossos cânticos que O louvam, quando fazemos de coração, no Espírito. Abraços.

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  2. Creio que a diferença é mais ou menos assim:

    de uns 10 anos para cá existem aqueles caras que enchem o carro de amigos e sai por aí com o volume a 140 decibéis, tocando músicas que ELES gostam de ouvir. Aí a gente fica pensando que o maior castigo seriam eles passarem um dia inteiro sendo obrigados a ouvirem Beethoven nos mesmos 140 decibéis.
    O bom senso aqui é cada um gostar do que gosta e não tentar enfiar guela abaixo dos outros para serem obrigados a gostar também.

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  3. Prefiro ô ô ô
    O cântico contem contem
    Contemporâneo

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