Creio em um Evangelho que não dá IBOPE. Ele não é exatamente
“palatável”. Ele não atrai multidões, não torna as pessoas famosas. Creio em
notícias que confrontam a sensibilidade do homem pós-moderno. São verdades
absolutas e inquestionáveis e só por isso já fazem as pessoas torcerem o nariz
(inclusive alguns “pastores”, “teólogos” e blogueiros).
Digo isso porque, para início de conversa, creio que a Bíblia é a Palavra inspirada de
Deus. Não aceito o blá-blá-blá liberal que questiona sua autoridade
textual. Então, só creio no Evangelho da Bíblia.
Em razão disso, creio no julgamento final de todos os
homens. Salvos que comparecerão diante do Tribunal de Cristo (II Coríntios
5:10) e perdidos que comparecerão diante do Grande Trono Branco (Apocalipse
20:11-15). Os salvos serão condecorados (ou não) de acordo com suas obras, e os
perdidos receberão o castigo também de acordo com elas. Não serão salvos ou
perdidos por causa das obras, mas por terem crido ou não no Salvador (II Tessalonicenses
2:10-12).
Creio também, pelas mesmas razões, em Céu e Inferno. Creio
porque Jesus Cristo falou nisso com todas as letras (Lucas 16:20-31) e ainda
alertou para temermos a Deus, que além de tirar a vida pode nos lançar no
inferno (Lucas 12:5). Por crer nisso, acho ridículas as tentativas de
ressuscitar as heresias estúpidas e antigas como o Universalismo (aqueles que
dizem que o inferno até existe, mas está vazio, porque Deus, num último ato de
graça, vai salvar a todo mundo) ou no Aniquilacionismo (aqueles que dizem que
os perdidos simplesmente deixarão de existir).
Creio na realidade do pecado. Tanto no pecado original,
nossa natureza pecaminosa (Romanos 5:12) como nos atos de desobediência diários
que os seres humanos cometem contra Deus (I João 1:10). Sendo assim, creio que
há, sim, certo e errado, sendo os critérios para isso definidos por Deus em Sua
Palavra.
Creio no amor incondicional de Deus. Ele não nos ama, como
tentam defender alguns filósofos da “Teologia da Libertação Gospel” (a
famigerada “Missão Integral”) apenas porque quer ser amado por nós. Até porque
isso tornaria o amor de Deus uma moeda de troca interesseira. Ele ama até mesmo
àqueles que o rejeitam (Oséias 11:1-4)
Mas, felizmente, creio em um Evangelho que dá esperança e
oferece a certeza da vida eterna. Não por obras de justiça que alguém possa fazer,
mas por seu amor e graça (Tito 3:4-7) o Evangelho oferece aos que creem (e
somente aos que creem) a libertação da pena, do poder e, no futuro, até mesmo
da presença do pecado e todas as suas consequências. Já fui chamado (por gente crente, ou supostamente crente) de
fundamentalista, de atrasado, de retrógrado, de medroso entre outros "elogios", por não aceitar
questionar o que a Bíblia diz e o que a Igreja sempre aceitou como verdade em 20
séculos de História. Mas a cada dia estou mais convicto de não há outro que
tenha as palavras de vida eterna (João 6:68).
Ao olhar a tristeza e o desespero angustiado daqueles (inclusive
amigos meus) que enveredaram pelos tortuosos caminhos da teologia liberal, ou
mesmo dos que flertam com ela, por acharem que estão descobrindo uma grande
novidade, tenho ainda mais certeza de que a Bíblia é a verdade. Única,
absoluta, insofismável, eterna Verdade.
Então, podem me chamar do que quiserem. A mim, não me importa ser famoso ou aplaudido.
Basta-me, com sobras, estar salvo para sempre.