Amigos, entramos na reta final.
Agora o que vale é procrastinar, deixar para mais tarde, esperar mais um pouquinho, impulsionar adiante pelo emprego do abdômen (vulgo "empurrar com a barriga").
Um conjunto de frases intrigantes passam a desfilar no vocabulário cotidiano. A partir de agora, o que mais se ouve é:
"Em janeiro a gente conversa."
"Volte depois das férias."
"No ano que vem, quem sabe..."
"Só depois do dia 6."
"Final de ano é assim mesmo."
"Este ministério depois do Ano Novo decola."
"É só passar essas festas que eu faço aquela visita."
"Agora não adianta querer melhorar. Já foi assim o ano inteiro!"
"Não são dois ou três fins de semana que vão fazer a diferença."
Mas afinal de contas, por que adiar se o dia se chama "Hoje"? Por que deixar para o ano que vem, se o ano que é ainda não acabou? Por que tentar enganar a nós mesmos achando que o que não temos vontade de fazer agora vamos ter vontade só porque a paisagem do calendário mudou?
Como são ilusórios nossos planos! Como é enganoso nosso coração! Como é ridícula a nossa maneira de achar que só nós somos espertos, e que podemos "enrolar" os outros conforme queremos. Mal nos apercebemos que quem está sendo enrolado é a gente mesmo. Quantos finais de ano já passamos? O que efetivamente muda quando um ano termina e o outro começa? Não aprendemos ainda?
Desconte-se o fato de que todos temos um limite que precisa ser respeitado. Ninguém é de ferro. Precisamos de descanso. Se respeitássemos o sistema que Deus criou para nós, de descansar um pouco a cada semana, não chegaríamos tão esgotados a cada dezembro. Trabalhamos feito loucos, um corre-corre, uma pressão, uma busca desenfreada. Ah! Se não existissem os feriados do fim-de-ano...
O problema real, no entanto, permanece acrisolado, intocável. Não queremos encarar o fato de que sempre colocamos a nós mesmos em primeiro lugar. Meu projeto, minha carreira, minha faculdade, meu emprego, minhas compras. Se sobrar tempo e alguma réstia de energia, entrego para Deus. Ele pode esperar até o ano que vem. Eu não posso. Minhas orações precisam de resposta, meus desejos precisam ser atendidos e tem que ser AGORA!
E se Deus nos disser hoje que o nosso último pedido só será atendido "depois das festas", como é que a gente vai se sentir?
Meu caro amigo Marcos,
ResponderExcluirSou um admirador do seu trabalho.
Constantemente, sou edificado pelas seus mensagens, pelos os seus cursos.
Você é uma bênção.
Eu não podia procrastinar, deixar para ano 2014 os meus agradecimentos pelo seu ministério.