segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Festa onde Jesus não entra não tem Graça: lições das Bodas de Caná


E Jesus com seus discípulos foram convidados para um casamento. Lá em Caná da Galileia. Era uma cidade pequena e simples, perto de Cafarnaum. Tinha alguém ali que era amigo do Carpinteiro. E isso nos faz pensar.

1.       Jesus tinha tempo para seus amigos. Havia muitas demandas pressionando o Senhor logo no início do seu ministério. Preparar os discípulos, manifestar a sua glória, percorrer as aldeias da Palestina poeirenta. Fazer milagres, curas e sinais. Mas Jesus conseguiu um espaço para ir com seus discípulos a uma festa de casamento.

2.       Muita gente gostava de ter Jesus por perto. Ele ainda não era famoso. Mal tinha ele começado a se apresentar como o Messias. E você não convida para o seu casamento alguém a quem não conhece e de quem não gosta. Eles o convidaram porque Jesus era alguém com quem realmente gostariam de compartilhar aquele momento especial. A imagem de um Jesus caricaturado, tipo o paranaense ‘Inri Cristo’ cai por terra com esta passagem. Quem chamaria o Inri para a sua festa?

3.       Jesus não fazia diferença entre o “sagrado” e o “secular”. Para ele, a instituição do casamento era uma coisa totalmente sagrada, desde o princípio. Não menos sagrado, no entanto, era a festa que comemorava um casamento. Ele não hesitou em usar as “talhas que os judeus usavam para a purificação” como toneis de vinho. Se ele podia estar lá, se podia festejar alegremente com seus amigos, tudo aquilo era santo.

4.       “Se você não levar os problemas do seu casamento a Jesus, vai acabar levando-os para um advogado” (Pr. Marcelo Ferreira, PIB/Piracicaba). Aqueles noivos estavam começando suas vidas a dois e já tinham um problema sério para resolver. Não era entre eles ainda, mas poderia virar. “Eu sabia que deixar para a sua mãe encomendar a bebida daria nisso; ela sempre com essa mania de economizar...”  Pronto! Já virou discussão. Ao invés disso, levaram o problema a quem poderia resolver. É verdade que foi Maria quem teve a ideia. Uma ideia que salvou o casamento (como algumas vezes acontece com amigos que nos aconselham nos momentos complicados).

5.       Jesus não era um estraga-prazeres. Quem não conhece a Cristo, ainda hoje acha que ele é um chato, que onde chega acaba com a festa. Este evento mostra justamente o contrário. Quando o vinho que alegrava o casamento acabou, ele deu um jeito de fazer a festa continuar. Pra dizer a verdade, festa onde Jesus não entra não tem graça nenhuma. Nem graça nem Graça. 

É isso: se Jesus está por perto, a festa é sempre melhor. Só quem o convida é que sabe.

6 comentários:

  1. Marcos, te admiro cada vez mais! Deus o abençoe! Darli

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  2. Muito bom. Geralmente tendemos a achar que Jesus é um "estraga festas", mas é totalmente o contrário.

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    1. É Marcos, essa reflexão é muito válida.
      Tem até ministérios, obreiros, pastores que fazem festas, exercem a obra e não convidam Jesus. Irônico, né? Abraços, Kátia.

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  3. Obrigado por compartilhar conosco sobre a maravilhosa pessoa de Jesus.
    Se Ele está presente, faz maravilhas. Seria ótimo ter Ele presente no nosso coração!
    Deus te abençoe!

    Eliel de MADRI.

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  4. Dios les continue bendiciendo.
    Les dejo un saludo afectuoso de El Salvador Centroamerica, desde mi blog www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com

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